Manaus - Os usuários de ônibus de Manaus podem sofrer novamente com a falta de controle no setor de transporte coletivo por parte da Prefeitura Municipal. Os rodoviários prometem, agora, se sobrepor a uma decisão judicial com a nova paralisação na segunda-feira (16), caso não haja mudança na diretoria do sindicato e o dissídio da categoria não seja concedido aos trabalhadores.
A informação é do motorista Anderson Lobato, um dos líderes do movimento paredista da última terça-feira, que deixou 500 mil pessoas sem ônibus em Manaus e gerou um prejuízo de R$ 1 milhão às empresas do setor
“Não há justiça nem nada que faça parar nossa revolta. Vamos ver quem vai ter mais prejuízo, se os empresários ou a categoria. Só quem sabe o que sofremos é quem vive a realidade dos motoristas e cobradores”, ressaltou Lobato.
A decisão sobre a paralisação será decidida hoje à tarde, após reunião com o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Jeibson Justiniano dos Santos, quando será pedida a saída da Junta Governativa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM) e a realização de novas eleições sindicais. “Caso nossas reivindicações não sejam atendidas, logo após a reunião iremos protocolar um documento informando sobre a paralisação e seus motivos. Também não vai ter 30% dos ônibus rodando. Vamos parar tudo!”, reiterou o líder.
O presidente da Junta Governativa, Francisco Bezerra, tachou os trabalhadores que estão organizando o novo movimento de paralisação de ‘irresponsáveis’. “Eles querem promover é uma baderna. Neste movimento não há interesses em defender os trabalhadores, o que eles visam mesmo é o momento eleitoral”.
Segundo Bezerra, a atual diretoria do Sindicato já está negociando a convenção trabalhista, que inclui o reajuste o dissídio da categoria.
Fonte; portal@d24am.com