Havia um conflito entre fazendeiro e os extrativistas no Pará; julgamento ainda não foi marcado
Casal extrativista
Em julho do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF), ingressou com ação requerendo que o caso passasse a ser de competência do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. Em seguida, o juiz federal, Marcos Silva Rosa, remeteu o caso à Justiça do Estado entendendo que o julgamento não caberia à Justiça Federal.
O juiz Murilo Lemos aceitou denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) do Pará e eles serão julgados pelos duplo assassinato triplamente qualificado: motivo torpe (disputa pela posse de terra rural), meio cruel (uma das orelhas da vítima José Cláudio foi cortada pelos executores do delito quando a vítima ainda estava viva) e sem possibilidade de defesa.
Pela denuncia do MPE, os extrativistas foram mortos por tiros de cartucheiras disparados por Lindonjonson e por Alberto Lopes do Nascimento. Depois do assassinato, os executores cortaram as orelhas das vítimas como “um prêmio”, conforme o MPE.
O conflito entre fazendeiro e o extrativista começou quando Rodrigues comprou um lote de terra, no primeiro semestre de 2010, por R$ 50 mil. A área tinha 16,5 alqueires ou 449 mil metros quadrados.
Na decisão do juiz Murino Lemos Simão, ele também negou a revogação da prisão preventiva de Alberto, José Rodrigues e Lindonjonson ou a transferência deles para outras unidades prisionais. O julgamento ainda não tem data para acontecer.
Fonte: iG Maranhão